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PF e Exército combatem o garimpo ilegal em áreas indígenas de MT

A Polícia Federal e o Exército destruíram mais de 100 acampamentos de garimpeiros que invadiram uma terra indígena em Mato Grosso. A visualização do local do crime começa do alto; as equipes atravessam longas distâncias. Nas áreas alagadas, a locomoção é mais díficil. A caminhada segue até encontrar os primeiros sinais do garimpo ilegal: os acampamentos. “Toda vez que nos aproximamos, eles adentram na mata, o que dificulta nossa ação”, conta o delegado da Polícia Federal Rodrigo Vitorino. 1 de 3 Tirolesa era usada para levar alimentos e materiais para as crateras formadas pela ação dos garimpeiros — Foto: JN Uma tirolesa era usada para levar alimentos e materiais para as crateras formadas pela ação dos garimpeiros. “Pela estrutura encontrada no garimpo da mina, fica demonstrada a expertise dos garimpeiros, pois encontramos sistemas de ventilação, guinchos elétricos para auxiliar na subida e descida dos equipamentos, e britadeiras elétricas”, diz o delegado. Em três dias de operação, os agentes identificaram mais de 100 acampamentos. Em uma área, um ruído chamou a atenção. Os policiais começaram a cavar e encontraram, embalado com plástico, um gerador de energia. 2 de 3 Gerador de energia foi encontrado por policiais em acampamento de garimpeiros, enterrado na terra e ligado — Foto: JN O equipamento pesado é destruído no próprio local. A destruição de equipamentos dos garimpeiros é ratificada pelo STF - Supremo Tribunal Federal. “A dificuldade de acessar esse garimpo ilegal é um dos motivos que fundamentam a destruição dos maquinários e dos equipamentos encontrados na região, pois, na prática, torna impossível a sua apreensão e remoção do local”, explica Rodrigo Vitorino. Na operação, foram destruídos ou apreendidos 19 geradores de energia, duas pás-carregadeiras e 18 britadeiras: todo o equipamento ilegal estava na Terra Indígena Sararé, que tem pouco mais de 67 mil hectares, abriga o povo Nambikwara e está localizada perto da fronteira entre o Brasil e a Bolívia. Essa é a 8ª fase da Operação Alfeu, que combate o garimpo ilegal na região há três anos. Além do trabalho de repressão em campo, as investigações buscam os financiadores do crime, que insistem em invadir a terra indígena depois de cada operação. 3 de 3 Avanço do desmatamento na Terra Indígena Sararé — Foto: JN Uma animação (veja no vídeo acima), feita pelo Instituto Centro de Vida, mostra o avanço do desmatamento na área. Segundo o Deter, sistema de alerta de desmatamento do Inpe, nos últimos três anos, 250 hectares foram desmatados na Sararé; 160 só em 2023 - quase tudo por causa do garimpo. “É um impacto muito grande, porque essas áreas ocorrem em leitos de rio - são áreas que não têm possibilidade de recuperação após esse dano. Então, o impacto ambiental e, também social, é enorme. Porque está dentro do território indígena, com populações indígenas que têm o seu modo de vida totalmente atrelado ao equilíbrio ambiental. Fiscalizações como essas são fundamentais para dar um recado de que garimpeiro ilegal não é bem-vindo dentro da terra indígena”, diz Vinicius Silgueiro, coordenador de inteligência territorial do ICV. LEIA TAMBÉM: Operação da PF desmonta garimpo ilegal em terra indígena em MTMinistério da Justiça prorroga apoio da Força Nacional na terra indígena Sararé em MT
02/06/2023 (00:00)

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